Apelo ao Reino

O mundo ainda tem sido devastado por guerras e outros males. Em pleno século 21 milhares de pessoas morrem, vítimas de ataques militares e terroristas; muitas sem acesso à condições básicas de sobrevivência. A calamidade mais recentemente noticiada e a guerra na Síria. O Alto Comissário das Nações Unidas disse que o regime sírio criou um “apocalipse” no país e descreveu uma das regiões de conflito como “um inferno na terra” devido ao número de mortes, principalmente de civis, dentre outras violações dos direitos humanos. E mesmo em lugares sem guerra declarada a violência e o tráfico tem tirado muitas vidas, como no Rio de Janeiro, por exemplo. Segundo dados do IPEA o número de mortes no Brasil nos últimos anos e semelhante ao de vítimas da guerra síria.

Ao vermos notícias semelhantes nos sensibilizamos, oramos e até ofertamos para que alguma ajuda seja enviada. Entretanto, o sentimento de impotência diante das catástrofes continua a nos perseguir. Como cristãos é natural nos compadecermos dos nossos semelhantes que sofrem e assim ajudar e socorrer. Prova disso é o fato de posts com notícias e pedidos de oração ganharem milhares de compartilhamentos e reações nas redes sociais em pouco tempo.

Apesar de toda catástrofe já ser terrível por si só, um mau muito pior tem ceifado ainda mais vidas. Uma das razões que torna este mal mais mortífero é o fato dele ser mais silencioso que os tiros das armas e assim não ser notado. O nome dele é pecado e mata não só corpo, mas destrói também a alma. Felizmente a cura e concedida gratuitamente, pois Jesus Cristo já pagou o preço. No caso de guerras em regiões remotas do globo há muitas coisas que desejamos fazer para ajudar, contudo somos impedidos pela distância; todavia nossos vizinhos e colegas estão do nosso lado; caminhando para a morte e nós conhecemos o caminho que mudará a vida deles para sempre.

Se a guerra, a fome e a violência em lugares distantes nos quais temos poucos meios de intervir já nos causam grande preocupação, não deveríamos nos importar muito mais com pessoas próximas a nós que andam no rumo da morte eterna e cujos ouvidos estão ao alcance da nossa voz? Para o caso de uma criança síria podemos dizer que moramos longe, mas que desculpa podemos dar para os que estão ao nosso redor?

Hoje, 11 de março, encerramos a campanha de missões regionais e assim temos a oportunidade de auxiliar com nossas orações e ofertas os que estão propagando as boas novas no norte de Minas. Quero convida-ló a se envolver, mas lembre-se que você está apenas ajudando outro a fazer missões, o que e louvável, porém não nos isenta da nossa responsabilidade como missionários. Jesus ordenou que nós mesmos fôssemos aos perdidos e anunciássemos a mensagem da salvação e onde há alguém que ainda não se rendeu a Cristo ali é um campo missionário.

Yoskoslowich Fernandes
Membro da Igreja Batista Monte Sinai